domingo, 13 de dezembro de 2009

Tecnologia Assistiva – TA

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei nº. 9 394/96), artigo 27 garante a observância das condições de escolaridade individual nos currículos dos estabelecimentos de ensino (inc. II). Cunha (1997, p. 38) ilustra esse aspecto em sua análise da Lei ao afirmar que “programas padronizados, que ignoram as diferenças, devem dar lugar a nova metodologia que leve em conta as condições sócio-econômicas e culturais do aluno”. Cabe aqui enfatizar a importância da ampliação desse pressuposto de forma a atender as deficiências físicas, mentais, auditivas e visuais do aluno.
Com a expansão das TICs nos espaços de aprendizagem, certamente, superou a mera reprodução e transmissão de conhecimentos, intervindo assim no velho e conhecido modelo de ensino, onde as pessoas com necessidades educativas especiais- PNNEs- encontravam-se impossibilitadas de estarem incluídas nos espaços digitais e sociais. auxiliando-os em seu processo de desenvolvimento e formação.
Hoje, ao falar de Tecnologia Assistiva como a “resolução de problemas funcionais”, acredita-se ser as alternativas possíveis para que as pessoas com algum tipo de deficiência possam vencer as barreiras que as impedem
de estar incluído em todos os espaços sociais. Cabe ao espaço escolar estar estruturado de forma que a tecnologia assistiva (TA) e as ajudas técnicas possam promover a inclusão desses alunos em todo contexto da educação brasileira. Portanto, “o espaço escolar deve ser estruturado como aquele que oferece também as ajudas técnicas e os serviços de tecnologia assistiva”. (Brasil, 2006, p. 19)
Neste sentido, sugerimos a reflexão sobre alguns aspectos, também abordados por Montoya (1997), os quais poderão nos orientar com mais segurança, nas escolhas mais apropriadas ao usuário, numa perspectiva holística do ser:

• Com que finalidade podemos utilizar este dispositivo ou programa?
• Qual a sua função na melhora das capacidades comunicativas do indivíduo?
• Como apoiar a exteriorização ou expressão dos seus pensamentos?
• Torna-se útil em diferentes áreas: educacional, lazer, trabalho?
• Pode ser utilizado com os programas convencionais (no caso dos dispositivos) do mercado?
Não há dúvidas de que para realizar-se a reflexão sugerida é imprescindível que estejamos devidamente apropriados do conhecimento sobre os recursos informáticos disponíveis para as PNEEs ou, bem assessorados por especialistas e profissionais capacitados a uma orientação mais adequada.
Sabemos que através dos computadores é possível a disponibilização de programas, rede, internet, ferramentas que por si só não garantem, mas a partir de uma boa estrutura que possam favorecer a interação dessas pessoas com deficiência aos ambientes virtuais.
São tantos os recursos computacionais da TA, como pode-se ver na palestra de Creice Barth, contudo só serão fortes ferramentas se esses, envolver o aluno com deficiência ativamente, desfiando-o a experimentar e conhecer, permitindo-lhe que construa individual e coletivamente novos conhecimentos, seja no âmbito escolar, familiar e social.

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