domingo, 23 de maio de 2010






Músicas:

1.Herdeiros do futuro

A vida é uma grande amiga da gente
Nos dá tudo de graça pra viver
Sol e céu, luz e ar, rios e fontes, terra e mar.
Somos os herdeiros do futuro
e pra esse futuro ser feliz
Vamos ter que cuidar bem desse país
Será que no futuro haverá flores?

Será que os peixes vão estar no mar?
Será que os arco-íris terão cores?
E os passarinhos vão poder voar?
Será que a terra vai seguir nos dando o fruto.
O caule, a folha e a raiz?
Será que a vida acaba encontrando
um jeito bom da gente ser feliz?
Vamos ter que cuidar bem desse país.

Planeta Azul - Chitãozinho e Xororó

A vida e a natureza sempre à mercê da poluição
Se invertem as estações do ano
Faz calor no inverno e frio no verão
Os peixes morrendo nos rios
Estão se extinguindo espécies animais
E tudo que se planta, colhe
O tempo retribui o mal que a gente faz
Onde a chuva caía quase todo dia
Já não chove nada
O Sol abrasador rachando o leito dos rios secos
Sem um pingo d'água
Quanto ao futuro inseguro
Será assim de norte a sul
A terra nua semelhante à lua
O que será desse Planeta Azul?
O que será desse Planeta Azul?
O rio que desce as encostas já quase sem vida
Parece que chora um triste lamento das águas
Ao ver devastada a fauna e a flora
É tempo de pensar no verde
Regar a semente que ainda não nasceu
Deixar em paz a Amazônia, perpetuar a vida
Estar de bem com Deus!

Frases:
“É triste pensar que a natureza fala e que o gênero humano não a ouve”. (Victor Hugo)
“A natureza não faz nada em vão”. (Aristóteles)
“Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. (Antoine Lavoisier)
“A natureza nunca nos engana; somos sempre nós que nos enganamos”. (Jean Jacques Rousseau)
"A natureza pode suprir todas as necessidades do homem, menos a sua ganância". (Gandhi)
"Só quando a última árvore for derrubada, o último peixe for morto e o último rio for poluído é que o homem perceberá que não pode comer dinheiro". (Provérbio Indígena)
“Ambiente limpo não é o que mais se limpa e sim o que menos se suja”. (Chico Xavier)
"Só jogue no rio (ou no mar) o que o peixe pode comer”. (Ziraldo)
“Se você tem metas para um ano, plante arroz. Se você tem metas para 10 anos, plante uma árvore. Se você tem metas para 100 anos, então eduque uma criança. Se você tem metas para 1000 anos, então preserve o Meio Ambiente.” (Confúcio)

Poemas

JOÃO LAMBÃO

Era uma vez um menino
chamado João.
João era bonitinho, mas
não tinha educação.
Tudo que João comia
jogava o resto pelo chão.

João comia um pão,
e lá ia o embrulho no chão.
João chupava um picolé,
e zunia o palito com o pé.
Onde o menino brincava
lá, a sujeira se instalava.

Já tinha virado costume
esse jeito do João:
De achar muito natural
jogar lixo pelo chão.

Podia ter uma lixeira
bem ali, do seu lado,
que o menino não percebia
Que estava sendo mal-educado.

Um dia choveu tanto, tanto,
Que era água para todo lado!
E João ficou em casa,
Sem poder sair. Ilhado.

Olhou pela janela
E viu um aguaceiro danado
que saia arrastando, todo
o lixo, ali, jogado!

João viu na TV
Que a cidade estava inundada.
Que o lixo impedira
a água de ser escoada.

Depois na escola ouviu
a professora explicar:
Que o lixo entope bueiros,
impede a água de passar
Entendeu que seu lixinho
podia não causar enchente,
mas que esse, também era
o pensamento de muita gente.

Resolveu então,
Faria tudo com capricho
Seria um menino educado:
Só Jogaria lixo no lixo.
Arlete de Andrade

Lixo
Vou contar uma história
pra você que é cidadão
uma cidade bem limpa
causa admiração
pois ela fica bonita
e é bom pra população.

Vamos dividir o lixo
até mesmo papelão
vidro, metal e plástico
cada um no seu latão.

Com o lixo dividido
muita gente vai ganhar
inclusive as pessoas
que moram nesse lugar.

Comece na sua casa
deixe ela bem limpinha
aproveite a ocasião
e avise pra vizinha.

O lixo bem tratado
é um ponto muito certo
evita contaminação
e não vai juntar inseto
rato, mosca e barata
são os três grandes vetores
pois vivem morando no lixo
e da população, vamos ser seus defensores.

Tema : Meio Ambiente

Paródias

A sujeira (Música: Atirei o pau no gato)

A sujeira trás doença-ça,
Se o lixo-xo,
Não for tratado-do!
É por isso-so,
Que em minha casa-sa,
Todo lixo, todo lixo,
É ensacado!

Lixo (Música: Se esta rua fosse minha)
Com o lixo, com o lixo
meu amigo...
é preciso, é preciso
ter cuidado!
porque ele, porque ele
fede muito...
e a gente pode ficar
adoentado!

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Projeto de Ação: Minimercado

Justificativa:
Sabe-se que a escola deve ser um meio que propicia ao aluno vivenciar situações semelhantes à vida diária, que o favoreça na resolução de situações-problemas e o fortaleça nas relações inter-pessoais, preparando-o para a vida em sociedade e tornando-o um cidadão qualificado para o mundo globalizado.
Pensando assim e no intuito de se tornar as atividades pedagógicas mais significativas para os educandos da educação infantil ao 5º ano do ensino fundamental do Colégio Profª Nice Públio da Silva Leite é que se faz necessário, através da execução do Projeto Minimercado, propiciar condições que possam favorecer a compreensão de conceitos e operações matemáticas, bem com a dramatização de situações cotidianas da vida do aluno, de forma interdisciplinar e contextualizada, considerando seus conhecimentos prévios.

Objetivos:
•Desenvolver conceitos de modo criativo, lúdico e interativo, vivenciando situações do mundo real e imaginário;
•Aprender a comprar e vender produtos;
•Reconhecer e identificar o dinheiro brasileiro (cédulas e moedas);
•Aprender a pagar, dar troco e conferir se o troco está correto;
•Aprender a calcular o que pode comprar com o dinheiro que tem e a economizar nas compras;
•Aprender a verificar prazos de validade, conferir preços e calcular as quantidades
exigidas, tendo que lidar com o dinheiro disposto;
.Trabalhar as operações matemáticas, orientação espacial, quantidades, dúzia e dezena;
•Conhecer e elaborar gráficos;
•Enfatizar os hábitos de higiene e alimentação saudáveis e os importantes valores
necessários para a vida em sociedade;
•Promover a sociabilidade e exercer a cidadania;
•Trabalhar a interdisciplinaridade entre as diversas áreas do conhecimento.

Ações:
Através das ações vividas e do diálogo desafiador, o professor pode trabalhar cálculos, representações matemáticas, dúzia, medidas (litro, quilo), listas de compras e sistema monetário. Além disso, o professor deve incluir assuntos de outras áreas do conhecimento, como ética, direitos do consumidor, higiene, alimentação, expressão escrita e oral, entre outros.
1º passo - Como montar o minimercado:
1.Solicitar aos alunos, demais professores e funcionários que levem para a escola embalagens vazias de produtos que são vendidos no supermercado, como por exemplo: sabão em pó, biscoitos, margarina, detergente, desinfetante, leite (em caixa), refrigerante, entre vários outros produtos.
2.Fazer uma pesquisa de preço nos mercadinhos da comunidade, onde poderá encontrar preços variados, o que pode gerar muita discussão como o mais caro e o mais barato. Assim, poderá montar dois minimercados, um com os produtos mais baratos e outro com os produtos mais caros, para que se possa fazer a comparação das compras.
3.Arrumar, juntamente com os alunos, os produtos em prateleiras, agrupando os produtos por seções: Seção de Produtos de Limpeza; Seção de Gêneros Alimentícios: Massas: Pães, bolos, biscoitos e outros; Seção de Laticínios: Leite, queijo, manteiga, margarina, requeijão e outros; Seção de Utensílios do Lar: Copos, talheres, xícaras, entre outros.
4.Etiquetar as mercadorias de acordo os preços pesquisados
5.Confeccionar uma caixa registradora e colocar dentro dela cédulas em miniatura e moedas, escolhendo, se possível, aluno para ser “cobrador”.

2º Passo - Realização das compras e vendas e atividades relacionadas:
O professor deve dividir a turma em pequenos grupos, atribuindo uma tarefa. Ao término das compras e vendas, o ideal é que o professor sintetize as observações feitas pela turma, problematizando-as e registrando-as.
Sugestão de encaminhamento:
Quem foi o freguês?
O que comprou? Quanto custou cada mercadoria comprada?
Qual a quantidade de cada produto comprado?
Quanto o freguês apresentou de dinheiro para pagar a compra?
Houve troco ou não? Houve algum erro de cálculo?
Que operação precisa ser feita para saber isso?
O dinheiro foi suficiente para comprar tudo o que o freguês escolheu?
Que operação devemos fazer para saber quanto o freguês gastou?
Observando o minimercado e as compras, responda:
Quantos grupos vocês fizeram?
Quantos alunos em cada grupo?
Em quanto tempo vocês fizeram as compras?
Quantos itens havia em sua lista?
Quantos itens vocês conseguiram comprar?
Quantos itens não compraram? Por quê?
Que itens eram registrados em quilos?
Que itens eram registrados em gramas?
Havia itens com outras medidas? Quais?
O que você comprou com menos de 1 quilo?
O que você comprou com menos de 1 litro?
O que você comprou em dúzias? Quantas?
O que você comprou em pacotes?
Responsáveis pela elaboração do projeto: Maria Alice Santos Andrade (profª articuladora) e Marinalva Coqueiro Andrade (professora do 5º ano do Ensino Fundamental).

Avaliação:
A avaliação deve ser processual e contínua onde o professor acompanhará o desenvolvimento e desempenho dos alunos, observando o interesse, a participação individual e de grupo na execução das atividades propostas.
É importante que a avaliação final seja feita coletivamente, mas o professor deve ter clareza dos aspectos matemáticos que se deseja priorizar e verificar se os alunos aprenderam os conceitos ou não.

JOGRAL: AS MÃES SÃO FLORES

1 – As mães são flores maravilhosas,
2 – São lírios lindos e belas rosas,
3 – São dálias, cravos, açucenas,
4 – Jasmins, violetas amenas.
1 – Flores belas, simples ou perfumadas,
TODOS – As mães são flores sagradas!
2 – Merecem nosso carinho, a nossa admiração,
3 – O nosso amor mais sincero, a nossa dedicação.
4 – Por tudo o que elas sofrem,
1 – E pelo amor que elas têm,
2 – Bem merecem no seu dia
TODOS – Mil beijos e parabéns!
3 – As mães são símbolo de amor,
4 – De sacrifício e dores,
1 – Fazemos-lhes, portanto, justiça dizendo:
3 – “As mães são flores!”
TODOS - Ó mães queridas, nós vos amamos. E neste dia vos abraçamos.
Ao Deus bendito por vós rogamos
Que vos dê vida por muitos anos!

Dia das Mães ... Como tudo começou...

"Uma jovem americana, Annie Jerwis, perdeu sua mãe e entrou em completa depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a ideia de perpectuar a memória da mãe der Annie com uma festa. Annie quis que a homenagem fosse estendidas a todas as mães, vivas e mortas.
Em pouco tempo, a comemoração alastrou se por todo o país e, em 1914, sua data foi oficializada pelo presidente Woodrow Wilson: dia 9 de maio. Em Portugal, até há alguns anos atrás, o dia da mãe era comemorado a 8 de Dezembro, mas atualmente o Dia da Mãe é no 2º Domingo de Maio, em homenagem a Maria, Mãe de Cristo.

Oração: Obrigado Senhor!

Obrigado, Senhor, pela mãe que você me deu...
... por todas as Mães do mundo
... pelas mães brancas, de pele alvinha...
... pelas pardas, morenas ou bem pretinhas...
... pelas ricas e pelas pobrezinhas...
...pelas mães-titias, pelas mães-vovós , pelas madrastas-mães ,
... pelas professoras-mães ...
... pela mãe que embala ao colo o filho que não é seu ...
... pela saudade querida da mãe que já partiu ...
... pelo amor latente em todas as mulheres , que
desperta ao sentir desabrochar em si uma nova vida ...
... pelo amor , maravilhoso amor que une mães e filhos ...
Eu lhe agradeço , Senhor !

Dinâmica para trabalhar o tema “Mãe”.

Distribuir as tirinhas a 8 alunos que farão a leitura e os demais tentarão adivinhar de quem vamos falar. Em seguida, discutir cada frase.
Aproveitar o momento para falar sobre o valor “Amor”.
1- Todo mundo tem.
2- Quem não tem, já teve.
3- É conhecido mundialmente.
4- Existe sob várias medidas.
5- Não existe data de validade.
6- Existem vários tipos.
7- Tem vida.
8- É preciosíssima.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Ser contente!

Má Oliveira

Quando Nosso Papai fez a natureza
diversificou...
a criatividade aflorou...
Fez árvores que ao céu querem chegar...
umas robustas e outras que dão frutinhas...
fez tudo só pra nos agradar...
Flores belas, perfumadas...
outras que ferem sem querer...
algumas desajeitadas...
rastejantes...
mas não menos importantes...
Fez filhos com pele, pelo, pena, escama...
Impossível dizer a qual ele mais ama...
Fez negros, brancos, amarelos, avermelhados...
Olhos grandes... puxados..
E nesse amor incontido, te fez
e te fez diferente...
sorridente!
Jóia rara, presente...
Nem todo mundo entende...
Anjo de olhar alado
trazendo seu recado
por curiosos admirado...
pelos demais... amado!
Chegas trazendo lições,
que nem um outro poderia ensinar...
Pois és pureza infinita
que nunca vai acabar...
não conheces a malícia, mentira, ou ingratidão
sobrando mais espaço pro amor em teu coração...
não há limites pra você...
o limite está na cabeça de quem te olha
e não te vê...
tudo você pode fazer...
talvez o que assuste essa gente
não é você ser diferente...
mas o fato de você estar sempre contente...
mesmo no meio dessa gente que se diz normal,
e com um único cromossomo diferente...
vivem doentes...
do coração e da mente!
desconhecem a alegria permanente...
você não tem um cromossomo a mais...
nós, infelizes, é que nascemos com um a menos...
então a felicidade e a pureza
jamais teremos...

Publ. Recanto das Letras 06/12/08 - MáOliveira - Cód texto: T1321543
dicas de filmes e literatura sobre Sindrome de Down - http://www.downbtv.org.br/

PLANO DE AÇÃO PEDAGÓGICA

1.TÍTULO: A caminho do Letramento

2.LOCALIZAÇÃO: Colégio Profª Nice Públio da Silva Leite – Escola de Educação Inclusiva em tempo integral que atende da Educação infantil ao 6º ano do Ensino Fundamental, alunos com diversas especificidades: deficientes visuais, deficientes auditivos, alunos com déficit intelectual, paralisia cerebral e distúrbio da fala, deficiência física, entre outras. A partir de 2010, com o funcionamento de uma Sala de Atendimento Especializado.

3.TEMA: Através deste plano de ação, buscaremos oportunizar aos alunos o letramento procurando fazer isso, no mais curto prazo, propiciando-lhes momentos de muita aprendizagem através do lúdico e principalmente, com a utilização dos recursos tecnológicos, envolvendo os PNNEs, em todas as atividades propostas.

4.OBJETIVOS:
Ampliar o nível de leitura e a aprendizagem dos alunos;
Promover a intertransdisciplinaridade;
Promover a participação de todos no processo de aprendizagem;
Desenvolver todos os aspectos cognitivos;
Estimular a pesquisa e o gosto pela leitura e pelos recursos tecnológicos;
Possibilitar a superação de desafios;
Facilitar a interação.

5.JUSTIFICATIVA:
Com a visão de tornar-se o centro referencial em Educação Inclusiva do Estado da Bahia, o Colégio Profª Nice Públio da Silva Leite busca inserir-se em um paradigma de educação inclusiva, de acordo as Diretrizes Nacionais da Educação Especial na Educação Básica e com a Lei 9.394/96 (LDBEN).

Pensando assim, é que a escola tem, ainda, a missão de proporcionar condições que favoreçam uma educação crítica, reflexiva e emancipadora, garantindo ao educando a aquisição de conhecimentos, o respeito à diversidade e dignidade humana, estabelecendo práticas pedagógicas adequadas, adaptando-as, avaliando-as e relatando resultados.

Consciente de que a inclusão deve ser respeitada e as reais necessidades do alunos devem ser atendidas, é que a escola busca desenvolver essa modalidade de ensino através de ações que devem proporcionar o pleno desenvolvimento do educando, promovendo a sua emancipação, pois como afirma Teresa Mantoan (s.d.):

As escolas de qualidade são espaços educativos de construção de personalidades humanas, autônomas, críticas, espaços onde crianças e jovens aprendem a se pessoas. Nesses ambientes educativos, ensinam-se os alunos a valorizar a diferença pela convivência com seus pares, pelo exemplo dos professores, pelo ensino ministrado nas salas de aula, pelo clima socioafetivo das relações estabelecidas em toda comunidade escolar, sem tensões competitivas, mas com espírito solidário participativo. Escolas assim concebidas não excluem nenhum aluno de suas classes, de seus programas, de suas aulas, das suas atividades e do convívio escolar mais amplo. São contextos educacionais em que todos os alunos têm possibilidades de aprender, freqüentando uma mesma e única turma.

Assim para nós, elaborar este plano de ação pedagógica significa colocar em prática todos os princípios da inclusão. É poder propiciar aos alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem devido algum entrave, uma aprendizagem igualitária. Elaborar este plano é muito mais que estabelecer conteúdos pré-definidos, objetivos, estratégias e avaliações padronizadas.

Elaborar estratégias de intervenções significa buscar meios de envolver todos alunos da escola que apresentam déficit de leitura e aprendizagem no processo de letramento. Para tal, todos da escola serão mobilizados (funcionários em geral, pais, comunidade, etc) rumo a um caminho que poderá levá-los ao conhecimento e à aprendizagem. Com isso, estaremos quebrando todos os velhos paradigmas educacionais.
Mas, para que esse trabalho possa ser realizado investiremos em todas ferramentas possíveis (computadores com softwares, hadwares e tecnologias adaptadas, etc.), tudo isso, levando em consideração o ritmo próprio de cada um e suas reais necessidades, primando pelo progresso de seus alunos, com ou sem deficiência.

6.METODOLOGIA:
•Fazer o levantamento dos alunos que apresentam defasagem série/idade, dificuldades de aprendizagem e/ou distúrbio de aprendizagem através de ajuda da Secretaria de Educação e Cultura (SEMEC), Secretaria de Saúde, psicopedagogos, entre outros.
•Envolver todos os profissionais e pais da escola nesse trabalho, para que todos, conjuntamente possam alavancar a aprendizagem. Isso far-se-á através de palestras realizadas na escola;
•Buscar parcerias entre outras comunidades, etc.

7.RECURSOS:

7.1Infraestrutura de informática
Temos a felicidade e o privilégio de termos instalado e funcionando em nossa escola um laboratório com profissionais preparados, bem como computadores com programas para cegos e surdos. Estaremos providenciando adaptações para os alunos com dificuldades motoras.
7.2 Ferramentas computacionais
Para a realização desse trabalho contaremos com todos as ferramentas propostas nesse curso:
•símbolos PECs;
•os diversos links;
•vídeos para as palestras;
•os simuladores de teclados, o programa Dasher para os alunos com paralisia cerebral e comprometimento da fala;
•Pesquisas na Internet;
•Uso do programa DosVox para cegos;
•Acionar blogs para a interação entre os alunos, etc.

8.CRONOGRAMA
Este plano será executado no decorrer de todo o ano letivo, mas sempre será refletido e reformulado quando necessário.

9.ACOMPANHAMENTO DOS RESULTADOS
Acreditamos que este plano trará grandes avanços no desenvolvimento dos alunos, uma vez que esta medida utilizará recursos pedagógicos focados na ludicidade e nas tecnologias assistivas e promoverá a integração de todos no processo ensino e aprendizagem.
Os resultados serão monitorados através de fichas de acompanhamento individual do aluno, onde o professor anotará o progresso e as dificuldades dos alunos para as devidas intervenções. Será feito um canal de escuta para que possamos ouvir suas opiniões a respeito de suas reais necessidades e para que melhorias sejam feitas, pois a escola tem como foco a aprendizagem do aluno.

Técnicas de Relaxamento

Técnicas de Relaxamento podem ser utilizadas, preferencialmente, após o recreio e a aula de Educação Física, com os alunos, para uma volta à calma e concentração em novas atividades.
Aplique, cada dia, uma técnica. Fale bem pausadamente, com a voz calma, bem suave. Leve suas crianças a sentirem cada frase... cada palavra...
Terminada a leitura, assim que você começar sua aula, observe o seguinte: quaisquer conversa paralela, ou outro tipo de distração de qualquer aluno, você deve parar e retomada da concentração, sem chamar a atenção do aluno olhando apenas para ele.
Estamos certas de que agindo assim, em pouco tempo será formado o hábito de atenção às aulas. Você poderá criar alguns textos para variar, ou mesmo formar outros, com algumas frases destes.

Primeiro texto
Este é um momento que irá nos fazer muito bem. Desligue-se de tudo que está ao seu redor...
Procure a melhor posição possível, feche os olhos e sinta o seu corpo...
Vamos imaginar que você está à procura de muita calma, tranquilidade...
Procure em sua imaginação um lugar onde exista a calma... a tranquilidade e a paz...
Um campo com uma relva macia... um lugar calmo...
Imagine você nesse lugar... deitado na grama... soltando seu corpo...
Nesse lugar tão calmo, procure descobrir o prazer de se sentir tão leve, to solto, tão tranquilo.
Você está gostando do lugar que escolheu, mas volte aos poucos para nossa sala...
Aqui também você vai se sentir tranquilo...
Vá abrindo os olhos em silêncio... aos poucos... sinta-se calmo!

Segundo texto
Encontre uma posição confortável, a melhor possível.
Feche os olhos e sinta seu corpo.
Desvie sua atenção de tudo o que acontece lá fora e observe o que acontece com você.
Você chegou um pouco cansado...
Seu corpo precisa descansar...
Ouça a música que está tocando...
Ela nos acalma... é tão bom nos sentirmos calmos...tranquilos...
Sinta-se como estivesse junto de uma roseira... Um botão de rosa vai se abrindo aos poucos... aos poucos vai se abrindo.
Você acompanha esses passos em silêncio, observando tudo o que acontece nesse momento... Em silêncio... em paz... entendemos tudo melhor... observamos muito as coisas...
Ouça a música. A rosa se abriu...
Vá aos poucos voltando à sua sala, abrindo os olhos... devagar... continue em silêncio...

Terceiro texto
Procure uma posição, a melhor que se encontrar...
Feche os olhos e sinta seu corpo...
Desvie sua atenção de tudo o que acontece lá fora...
Pense agora que você está entrando no bosque ao meio-dia.
Que paz! ... Como tudo é lindo...
Os passarinhos multicores voam à sua frente, abrindo-lhe a passagem.
Continue esse passeio de olhos fechados... Como a relva está verdinha... Quanto silêncio...
Pense agora... Vou deitar nessa grama tão macia... Que silêncio!
Quanta calma... Os passarinhos fazem silêncio para eu descansar...
Vou sentir esse momento... Como essa paz me faz bem... Como me sinto calmo... sereno... tranquilo...
Aos poucos me levantando da relva macia e caminhando bem devagar. Estou chegando ao final do bosque... Agora volto para minha sala de aula... em paz... e bem calmo. Abra os olhos!

Quarto texto
Feche os olhos. Pense agora. Vou descansar meu corpo e minha mente. Vou ficar à vontade na cadeira onde estou assentado...
Vou soltar todo o meu corpo...
Ouça a música...
Limpe toda a sua mente de outros pensamentos... Pense só em coisas boas e belas...
Passe uns minutos pensando nas mais belas e tranqüilas paisagens.
Pense num campo verdinho bem plano, recebendo os primeiros raios de sol, nas primeiras horas da manhã...
Ouça a música. O sol vai aos poucos aquecendo a grama, recebendo junto das fores, esses primeiros raios de Sol.
Como é calmo tudo isso, como faz sentir a paz...
Sinta-se nesse lugar, vá descobrindo as coisas boas que você aí encontra e que lhe dão paz, calma e tranquilidade.
Ouça novamente a música...
Agora, vá voltando aos poucos à nossa sala de aula, trazendo com você essa tranquilidade que viveu nesse lugar tão lindo.
Abra os olhos aos poucos e continue em silêncio...
Quinto texto
Sinta-se à vontade e descanse...
Fique completamente à vontade. Pense que todas as partes do seu corpo estão repousando...
Os seu pés, as suas pernas, seus quadris, seu tronco, seus braços, seu rosto...
Ouça a música... pense em seu espírito como sendo um lago cujas águas estavam agitadas pela tempestade e que depois, se tornam tranqüilas, calmas... sem uma ruga sequer...
Pense nestas palavras: tranquilidade... serenidade... calma... silêncio...
Ouça novamente a música...
Para você, dentro de você e vá sentindo a força de cada palavra:
tranquilidade... serenidade... calma... silêncio...
Estou sentindo uma paz muito grande ao meu redor... Isso me faz bem... muito bem...
Vou abrir os olhos aos poucos e quero me sentir novamente num ambiente calmo, de tranquilidade, de paz... de silêncio...

Elizabeth R. da Silva; Mª A. A. G. Caldas

quinta-feira, 22 de abril de 2010

LETRAMENTO

“Letramento não é um gancho
Em que se pendura cada som enunciado,
Não é treinamento repetitivo
De uma habilidade, nem um martelo
Quebrando blocos de gramática
Letramento é diversão
É leitura à luz de vela
Ou lá fora, à luz do sol
São notícias sobre o presidente,
O tempo, os artistas da TV
E mesmo Mônica e Cebolinha
Nos jornais de Domingo
É uma receita de biscoito,
Uma lista de compras, recados colados na geladeira,
Um bilhete de amor,
Telegramas de parabéns e cartas
De velhos amigos
Viajar para países desconhecidos,
Sem deixar sua cama,
É rir e chorar
Com personagens, heróis e grandes amigos.
É um atlas do mundo,
Sinais de trânsito, caças ao tesouro,
Manuais, instruções, guias,
E orientações em bulas de remédios,
Para que você não fique perdido
Letramento é, sobretudo,
Uma mapa do coração do homem,
Um mapa de quem você é,
E de tudo que pode ser.”

Magda Soares

Projeto: Aprendendo Xadrez na Escola Integral

Autora do Projeto: Alice Andrade

I – APRESENTAÇÃO

O jogo de xadrez é uma atividade que através do tempo, conquistou cultura e costumes de povos e países em todo mundo durante milênios.

Hoje, é o segundo esporte mais praticado no mundo, é um grande impulsionador da imaginação, que também contribui para o desenvolvimento da memória da capacidade de concentração e da velocidade de raciocínio, e ainda é capaz de mostrar consequências de atitudes displicentes, que não tenham sido previamente calculadas, por conseguinte, estimular o hábito de refletir antes de agir, além de ensinar a arcar com as próprias responsabilidades dos próprios atos.

O raciocínio lógico e a capacidade de cálculo são estimulados, produzindo excelentes resultados no desempenho escolar, com destaque particularmente notável em casos de Física e Matemática. Algumas pesquisas educativas relacionadas com o xadrez provam a influência positiva deste jogo/esporte sobre seus praticantes.

Pesquisas realizadas por Charles Partos, professor do Departamento de Instrução Pública do Cantão do Valais (Suíça), afirma que o xadrez desenvolve:

1. A atenção e concentração;
2. O julgamento e o planejamento;
3. A imaginação e a antecipação;
4. A memória;
5. A vontade de vencer, a paciência e o autocontrole;
6. O espírito de decisão e a coragem;
7. A lógica matemática, o raciocínio analítico e sintético;
8. A criatividade;
9. A inteligência;
10. A organização metódica do estudo e o interesse pelas línguas estrangeiras.

Pensando em fortalecer o xadrez que já vem sendo desenvolvido no Colégio Profª Nice Públio da Silva Leite e após compreender a importância que o jogo de xadrez tem hoje no âmbito escolar no mundo e no Brasil, é que elaboramos este projeto “Aprendendo xadrez na escola” para ser trabalhado de maneira significativa.


II - JUSTIFICATIVA

O projeto “Aprendendo xadrez na escola” surgiu da experiência vivenciada durante o ano de 2009, na implantação da escola em tempo integral, desenvolvido como uma modalidade esportiva e a partir dos conhecimentos importantes que foram adquiridos sobre esse jogo. Conhecimentos esses que justificam a existência deste projeto por estar demonstrando que o xadrez:

 É cultura: uma atividade lúdica de origem milenar que se tem distribuído por todos os países do mundo e que encerra um corpo de conhecimentos e experiência que constituem patrimônio cultural da humanidade;
 Tem uma base matemática: a matemática é um instrumento e linguagem da ciência, da técnica e do pensamento organizado;
 Estimula o desenvolvimento de habilidades cognitivas tais como: atenção, memória, raciocínio lógico, inteligência, imaginação, etc.; capacidades fundamentais no desenvolvimento futuro do indivíduo;
 Estimula a autoestima, a competição saudável e o trabalho em equipe;
 Pode ser utilizado como elemento estruturante do tempo livre do indivíduo;
 Proporciona prazer em seu estudo e prática;
 Por ser um jogo de regras, dita uma pauta ética em um momento propício para a aquisição de valores morais;
 Devido às suas múltiplas virtudes, contribui para a formação de melhores cidadãos.

Assim, visto que a presença do xadrez hoje no Colégio Profª Nice Públio da Silva Leite é uma realidade e por acreditar nas propostas que vem sido colocadas é que se fez necessário a elaboração e implementação deste projeto


III – OBJETIVOS

Objetivo geral:
Proporcionar aos alunos do Colégio Profª Nice Públio da Silva Leite a oportunidade de conhecer e aprender o jogo de xadrez e utilizá-lo para desenvolver suas habilidades cognitivas, democratizando este jogo no seu cotidiano.
Objetivos específicos:
 Estimular o desenvolvimento de habilidades cognitivas;
 Criar um intercâmbio entre as escolas integrais;
 Oferecer aos alunos uma opção de atividades extraclasse;
 Dar oportunidade aos alunos praticantes do xadrez de ter um local e material necessário para evoluir na sua aprendizagem;
 Incentivar a prática do xadrez e preparar os alunos para participar, de forma saudável, de competições internas e externas;
 Educar através da ética enxadrística.
IV - PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
 Aulas expositivas (teórica);
 Resolução de situações problemas reais artísticos;
 Aulas práticas;
 Xadrez humano;
 Torneios Internos e abertos.
V - RECURSOS PEDAGÓGICOS
 Tabuleiro e peças de xadrez oficial;
 Tabuleiros de xadrez escolar;
 Quadro papel, pincel e papel;
 Material didático para o xadrez humano.

VI - TEMPO DE DURAÇÃO DO PROJETO

Todo ano letivo


VII - PROGRAMA ANUAL

1 - Histórico.
2 - Objetivo pedagógico do jogo.
3 - O tabuleiro:
 Divisão
 Nomenclatura das casas
4 - As peças:
 Nome das peças e suas posições no tabuleiro
 As peças e seus movimentos
 O valor das peças
 Os três movimentos especiais
 O deslocamento das peças no tabuleiro nas suas diversas direções
 Como eliminar as peças adversárias
5 - O xeque e o xeque-mate:
 Objetivo principal do jogo (o xeque-mate)
 Xeque a descoberto
 Empate por afogamento
 O xeque contínuo
 Abandono de partida
6 - A ética enxadrística:
 Normas de conduta esportiva
 Hábitos nocivos ao desenvolvimento do jogo
 Coordenação motora no manuseio das peças.
7 - O jogo de xadrez:
 Noções básicas do jogo de xadrez
 Como iniciar uma partida
 Abertura, jogo médio e final
 Planos de jogo
 Técnicas enxadrísticas
 Saída com as brancas e com as pretas
 Partidas instrutivas
 Miniaturas
 Exercícios diversos com jogadas a resolver
 Partidas memoráveis.
8 - Participações em torneios e campeonatos:
 Jogos internos na própria escola
 Torneios abertos
 Torneios pela internet.
9 – Avaliação:
 Trabalhos individuais e em grupos
 Resultados em torneios e campeonatos.


VIII - BIBLIOGRAFIA

FISCHER, J. Como é fácil aprender xadrez- Porto Alegre - Rigel, 1991
LASKER, Edward. A aventura do xadrez - São Paulo: Ibrasa, 1962
REMFELD, Fred. Xeque-mate - o raciocínio em xeque - São Paulo, 1973

Projeto de Leitura "Interdisciplinaridade em Ação"

Autoras do Projeto: Alice Andrade e Odete Pauferro

I – APRESENTAÇÃO

“Semeia um pensamento e colherás um desejo;
Semeia um desejo e colherás a ação;
Semeia a ação e colherás um hábito;
Semeia o hábito e colherás o caráter”.
Tihamer Toth

O espaço escolar como meio transformador e mediador de conhecimentos, de habilidades e competências, deve se apropriar do seu papel estimulador de leitor e escritor, priorizando a sensibilidade e a imaginação literária, buscando nos diversos textos a expansão dos sentimentos mais nobres e profundos.
O ato de ler é uma atividade complexa que acima de tudo significa refletir, opinar, discutir, compreender, posicionar-se... Enfim, não está em pauta apenas a simples decodificação, mas a apreensão de informações explícitas e implícitas nos textos como construção de conhecimento em diferentes níveis de compreensão, análise e interpretação.
Pensando assim, é que se propõe através do projeto de leitura “Interdisciplinaridade em Ação”, um trabalho conjunto de leitura entre professores, alunos, direção e coordenação pedagógica do Colégio Profª Nice Públio da Silva Leite, oportunizando assim que os alunos vivenciem, de forma dinâmica e prazerosa, as diversas possibilidades de leitura com foco em diferentes gêneros textuais, intensificando o gosto e o interesse pela mesma, além de proporcionar a interdisciplinaridade com as diversas áreas do conhecimento.
Por fim, cabe ainda lembrar que o ato da leitura deve voltar-se para a proposição de que “ser competente no uso da língua significa saber interagir, por meio de textos, em qualquer situação de comunicação” (MEC 1997, p. 53). Assim, o ensino da língua exerce a sua função social, a de ingressar o indivíduo no mundo letrado, construindo seu processo de cidadania e participar da sociedade como ser participante e atuante.
Encontra-se neste projeto ações sistematizadas para a prática pedagógica, cabendo ao professor fazer as modificações necessárias conforme sua criatividade e o nível dos alunos.


II - JUSTIFICATIVA

A escola tem buscado, a cada dia, desempenhar o seu real papel na sociedade, que é de formar cidadãos críticos, conscientes e participativos para enfrentar as dificuldades encontradas no seu cotidiano. Nesse sentido, busca-se desenvolver no educando a capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura e da escrita.
Segundo Monteiro Lobato, “quem não lê, mal fala, mal ouve, mal vê”, portanto, a necessidade da leitura é imprescindível, pois lê-se para viver melhor, para se informar, para inserir na sociedade e se constituir em um leitor eficiente.
Atualmente vive-se a problemática da baixa qualidade no desempenho dos alunos em relação à leitura. Daí uma questão fundamental para que o ensino leve o educando a compreender o texto escrito e, consequentemente, a língua nas suas diversidades buscando nas poesias, nos contos de fadas, ou seja, em diversos gêneros textuais, uma forma prazerosa de despertar o gosto e o prazer pela leitura, uma vez que “é nessa ‘viagem’ de possibilidades que a garotada exercita os tais comportamentos de leitores e escritores” (MOÇO, 2009, p. 52).
No intuito de se tornar as atividades pedagógicas mais significativas para os educandos da Educação Infantil a 4ª série do Ensino Fundamental do Colégio Profª Nice Públio da Silva Leite é que se faz necessário, através da execução deste projeto, propiciar condições para que cada um desenvolva a sua sensibilidade e sua capacidade de ler e produzir textos com criatividade, inserindo-se no mundo da leitura e da escrita, sendo a escola a grande responsável por essa inserção, promovendo assim, a sua participação na sociedade.
Para tanto, este projeto propõe uma metodologia dinâmica, enriquecida, não apenas de conhecimentos programáticos, mas de habilidades e atitudes que deem ao educando formação e informação necessárias às exigências do dia-a-dia. Pois, não se pode mais conceber a fragmentação dos conteúdos isoladamente, mas sim, trabalhar com o conhecimento globalizado e contextualizado enfocado na interdisciplinaridade.


III - OBJETIVOS

Objetivo Geral:
Ampliar e promover atividades que estimulem o hábito e o gosto pela leitura, além do compromisso com o ato de ler, escrever e compreender diferentes tipos de texto.

Objetivos Específicos:
• Desenvolver uma integração entre a Língua Portuguesa e as demais disciplinas;
• Ler e interpretar diversos gêneros textuais;
• Identificar personagens e mensagens principais dos textos;
• Integrar com a diversidade de textos e perceber a utilização de cada um;
• Facilitar a compreensão de fatos históricos;
• Valorizar a leitura como fonte de prazer e entretenimento;
• Exercitar sua imaginação e fantasia através da leitura de poesias e contos;
• Estimular o senso crítico, a percepção auditiva e a memória musical;
• Expressar-se com ritmo e entonação adequados;
• Produzir textos verbais e não verbais com desenvoltura e sequência lógica.


IV - PROPOSTA METODOLÓGICA

Como ponto de partida para a execução deste projeto, sugere os seguintes passos:
 Iniciar com uma sondagem sobre o conhecimento do aluno relacionado aos contos, às poesias, às músicas, às imagens e outras tipologias textuais;
 Através de uma conversa informal, questionar o tipo de leitura de que os alunos mais gostam, falando da importância da leitura;
 Realizar diferentes dinâmicas para leitura de textos das diversas disciplinas;
 Propor a reescrita (individual ou coletiva) de um texto, inclusive fazendo uso da ortografia e da gramática em situações reais;
 Propor leituras de imagens (fotos, gravuras e pinturas), incentivando a busca de respostas para as seguintes perguntas: Qual a natureza desse documento? Quem o produziu? Quando? Com que objetivo? Como chegou até nós? Qual a questão central dele? Que tipo de mensagem o autor quer transmitir? Que avaliação você faz dele? Em sua opinião, existe algo que esteja subtendido nele? Como ele nos permite conhecer o passado? Entre outras;
 Selecionar e organizar textos diversos produzidos pelos alunos para uma possível publicação.

A proposta se constitui em duas linhas paralelas: Ciranda dos Livros (processo em anexo) no decorrer de todo o ano letivo e o gênero textual da unidade, priorizando as seguintes etapas.

 Poesias: 22/02 a 30/04/2010
 Textos epistolares e jornalísticos: 03/05 a 16/07/2010
 Fábulas e Contos Populares: 19/07 a 25/09
 Contos de Fadas: 27/09 a 19/11/2010
 Encerramento do Projeto, culminando com o Palco da Leitura (processo em anexo): novembro

Poesias:
O que se busca neste projeto é debater o trabalho com o texto poético, a partir de propostas didáticas realizadas em sala de aula. Espera-se poder aprofundar a discussão sobre a importância da poesia e mostrar como boas propostas de atividades podem ser extremamente enriquecedoras dos universos letrados de alunos das séries iniciais do Ensino Fundamental, tornando-os não somente ouvintes e apreciadores de poemas, mas também, produtores de poesia, além de despertar o interesse e o gosto pela leitura e pela escrita. É preciso mostrar que a poesia não é só para ler, é para desenhar, recortar, pensar, criar, colorir, brincar, enfim, aprender! Para tanto, deverá ser desenvolvido através de atividades diversificadas, dinâmicas e prazerosas, compreendendo:
• Roda de leitura diária;
• Músicas e paródias;
• Leitura e interpretação de poesias através das diversas metodologias;
• Produção de poesias coletivas e individuais a partir de temas estudados;
• Montagem de varal poético;
• Recital de poesias na própria sala ou em salas vizinhas.

Textos epistolares e jornalísticos:
O bilhete, o convite, a carta, o cartão postal... são instrumentos de comunicação da língua escrita. Aprender a escrever esses textos possibilita ao aluno a descoberta da função social da escrita. Diante disso, vale ressaltar que a produção da leitura e escrita dos mesmos permite aos alunos exercitar a interação verbal, pois propõem como condição, determinar: a quem se escreve, por que se escreve, sobre o que se escreve, como se escreve. Além disso, é importante também o trabalho com o jornal, por ser um portador de diferentes gêneros: textos opinativos, notícias, reportagens, dicas culturais, classificados, entre outros e trazer oportunidades de crescimento para o leitor em seu aprimoramento como cidadão. Hoje, os alunos têm acesso a essa linguagem por diferentes formas, inclusive por meio dos telejornais. O trabalho com a leitura desses textos tem como objetivo conhecer essas linguagens para ter uma visão mais crítica do mundo. Nesse sentido, propõe-se que:
• Solicite aos alunos que procurem, em casa, bilhetes, convites, cartões e cartas e levem-nas para a escola para leitura, análise e discussão;
• Oriente aos alunos a ler e escrever textos epistolares, como: bilhete, convite e cartão postal, apresentando seus elementos (emissor, destinatário e mensagem), cumprindo assim sua finalidade comunicativa;
• Misture as partes de uma carta ou bilhete para que os alunos identifiquem o que está inadequado, estruturando-a para que fique clara;
• Distribua uma carta, faltando um pedaço (parte) e solicitar que completem;
• Oriente os alunos à produção de situações concretas de uso dos textos epistolares:
 Construção de um correio na escola entre os colegas ou entre outras turmas;
 Escolha de um aluno para ser o carteiro de classe para, regularmente, uma vez por semana, fazer a distribuição;
 Reescritas coletivas, em duplas e individuais.
• Construa com os alunos uma ficha de autoavaliação com os elementos que não deve ser esquecido na produção do tipo de texto em estudo;
• Ao trabalhar com cartão-postal o professor deverá apresentar aos alunos vários modelos já preenchidos para que levantem hipóteses, ou seja, percebam que no verso da imagem, o espaço é dividido em duas colunas: a coluna da esquerda é ocupada pela mensagem do remetente e a da direita, com o endereço do destinatário. E que aprendam como preencher esses espaços;
• Organize uma caixa com pequenas notícias para leitura independente dos alunos;
• Oportunize a roda de curiosidades, em que os alunos contam e comentam o que ouviram nos telejornais ou leram em jornais e revistas;
• Trabalhe com os alunos as características do texto jornalístico: o quê? Quem? Quando? Como? Por quê? E levá-los a compreender que a distribuição da informação se dar através de fotos, legendas, mapas, números, tabelas, manchetes, todos os elementos que integram o jornal;
• Organize, junto com os alunos, um jornal-mural ou outro tipo de jornal utilizando notícias locais, da educação, de um acontecimento, de um fato histórico marcante, etc., ampliando a memória da cidade.

Fábulas e Contos Populares:
As fábulas e contos, pelas suas características linguísticas e textuais, mas também por seu conteúdo temático, têm sido apreciadas há muito tempo na literatura universal. Na escola, sua leitura pode oferecer aos alunos, principalmente para aqueles que ainda não dominam a leitura e a escrita, uma interação com o mundo letrado e ficcional de ótima qualidade literária. Neste projeto, discute-se as possibilidades deste trabalho e as riquezas destes textos. Para tanto, sugere que:
• Inicie o trabalho com a leitura de fábulas, como “A cigarra e a formiga” de Jean de La Fontaine. Proponha leituras coletivas e individuais e discussões que envolvam toda a turma. Chame a atenção para algumas características específicas deste gênero textual: presença de animais com características humanas, narração curta, mas com início, meio e fim, uma mensagem ou ensinamento moral como desfecho da história;
• Inicie as aulas por alguns dias com a leitura de uma fábula ou conto, ora trazida por eles, ora pesquisada pela professora. Crie situações de discussão sobre os textos lidos, que podem ser realizadas em grupos ou com toda a turma;
• Apresente aos alunos diferentes versões de uma mesma fábula;
• Reproduza por escrito uma fábula lida pelo (a) professor (a), mantendo a sequência dos fatos;
• Faça uma pesquisa entre os alunos de sua fábula preferida, colocar o resultado numa tabela e depois transformá-la em gráfico. Expor na sala;
• Crie novas fábulas com questões do dia-a-dia e ilustrá-las;
• Ilustrem fábulas e contos populares;
• Trabalhe com texto fatiado;
• Enumere sequências de cenas da história;
• Monte um mural com as fábulas ou contos populares criados ou trabalhados.

Contos de Fadas:
Os contos estão envolvidos no maravilhoso mundo das crianças e partem de uma situação real e concreta, para proporcionar emoções e vivências significativas. Neste gênero aparecem seres encantados e elementos mágicos pertencentes a um mundo imaginário que todas as crianças se encantam. Por meio de linguagem simbólica dos contos, a criança vem a construir uma ponte de significação do mundo exterior para seu mundo interior, aprendendo valores, refletindo sobre suas ações, desenvolvendo seu senso crítico, sua criatividade, sua expressão e linguagem. Assim é proposto:
• Listar os contos de fadas que eles já conhecem;
• Analisar os contos de fadas, observando: estrutura textual (narrativa), temporalidade, linguagem própria diferente do cotidiano, descrição de cenários e personagens, presença do conflito (bem e mal), resolução de conflitos levando a um final feliz, presença de elementos fantásticos (bruxas, fadas, anões, magos, gigantes...) e analisar as características das personagens na história;
• Proporcionar momentos de leitura em roda e reconto de histórias já ouvidas;
• Identificar os valores encontrados nas personagens das histórias.
• Solicitar que as crianças desenhem as histórias à medida que são lidas, para fins de ilustração;
• Propor que as crianças ouçam com atenção a narrativa de contos de fadas (CD);
• Fazer gráficos com as personagens e contos favoritos da turma;
• Desenvolver produção de texto com as características dos contos de fadas e ainda, a partir da técnica “Fábrica de Contos” , bem como produzir fantoches a partir dos textos produzidos para uma dramatização.
• Realizar uma votação na sala a fim de escolher um filme que aborde contos de fadas renovados para assistir em aula, entre opções como: Shrek, Deu a louca na Chapeuzinho, A nova Cinderela ou Encantada. Verificar, anotar e discutir as diferenças e semelhanças entre o conto de fada tradicional e o que é veiculado na obra cinematográfica, elaborando-se um quadro comparativo que ficará exposto no mural.
• Dividir a turma em pequenos grupos e oferecer para cada grupo um conto de fadas clássico (Exemplos: “A Bela e a Fera”, “Pinóquio”, “A Pequena Sereia”, “Alladin”, “Cinderela”, “Chapeuzinho Vermelho”, “Rapunzel”, “Branca de Neve”, “O Pequeno Polegar”). Depois de realizadas as leituras, cada grupo divulga/expõe seu conto para a turma; caso achem interessantes, poderão também apresentá-las em forma de teatro, encenando para as outras turmas da escola.
Obs.: Além dos gêneros indicados, valem outros que tratem de assunto de interesse do momento e das crianças; É importante frisar que a música deve se trabalhada constantemente, assim como os diferentes valores embutidos nos diversos gêneros textuais.
V - RECURSOS

Humanos: Direção, professores, alunos e colaboradores.
Materiais: Aparelho de som, TV e DVD, CDs e DVDs; livros didáticos e paradidáticos; textos mimeografados e/ou xerocados; produções dos alunos; jornais e revistas; documentos escritos e iconográficos (fotos, gravuras e pinturas); fichas/envelopes e papeis diversos: cartolina, madeira, ofício; TNT, tesoura, cola, tinta, pincel, lápis de cor material de sucata (tubos de linha, lã, botões, etc.)

VI – AVALIAÇÃO
A avaliação ocorrerá de forma processual e progressiva, de modo a verificar o desempenho, a participação, o interesse e a aplicação do estudante no cumprimento das atividades, leituras e discussões, além da interação e empenho em seu grupo de trabalho. Serão utilizados diversos instrumentos de avaliação, como: observação, análise conjunta do que se realizou, registros nas fichas de monitoramento, autoavaliação, socialização dos conhecimentos construídos, assim como as habilidades desenvolvidas.



VII- REFERÊNCIAS

MEC. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa. MEC/SEF: Brasília, DF, 1997.

MOÇO, Anderson. Gêneros, como usar. In: Revista Nova Escola, Ano XXIV, Nº 224, ago/2009.



VIII – ANEXOS

PROCESSO 01: CIRANDA DE LIVROS
FINALIDADE:
1 - Realizar um trabalho coletivo, onde haja o envolvimento de todos os alunos em sala de aula, incentivando-os ao hábito da leitura e da escrita; 2 - Estimular a integração e participação dos pais na vida escolar dos filhos.
PASSOS:
1 - Através de uma ciranda de livros feita com os alunos na sala, será montada uma espécie de biblioteca;
2 - A professora baseada em conhecimentos obtidos de suas interações com os alunos organiza a lista dos livros e cada um lerá um livro por semana;
3 - Os alunos serão orientados a lê-los, participando do projeto de leitura “Interdisciplinaridade em Ação”.
4 - Na sexta-feira, cada um responderá a uma atividade escrita mediada pela professora ou fará um relato do livro para os colegas e dará sua opinião sobre o mesmo.
5 – A professora, juntamente aos alunos, preencherá a ficha de monitoramento dos livros lidos;
6 – Os alunos deverão trocar de livro semanalmente para que sejam levados para serem também lidos em casa, no final de semana, com a ajuda e participação dos pais ou outro familiar.

PROCESSO 02: PALCO DA LEITURA
FINALIDADE:
1- Desenvolver a prática da leitura em sala de aula e permitir que o aluno tenha mais intimidade com livros e os diversos gêneros textuais; 2 – Dramatizar, ler ou declamar com boa dicção, tonalidade de voz, respeitando a pontuação, a fim de que todos ouçam e entendam a dramatização, a declamação ou o texto lido.
PASSOS:
1. Numa reunião, a equipe de liderança e os professores deverão selecionar o gênero a ser apresentado por cada turma;
2. Escolher os textos com os alunos que possam ser apresentados no PALCO DA LEITURA (os textos devem ser diversificados e não devem ser muito longos).
3. Ensaiar com os alunos a leitura dos textos escolhidos (entonação, postura, dicção, pronúncia das palavras, tom da voz).
4. Estabelecer o dia com os professores em que ocorrerá o PALCO DA LEITURA;
5. Inscrever os alunos para apresentação no palco.
6. Elaborar plano de ação para o evento (3 Q’s), abordando: inscrição, arrumação do palco e do local do evento e apresentação do evento (locução), entre outras ações;
7. Realização do evento.

Brincar com o corpo e com os sentidos...

O professor deve propiciar atividades diversas de Psicomotricidade:

• Pular em um pé som ao ritmo de uma música;
• Andar em cima de uma linha traçada no chão com uma bola na mão;
• Engatinhar, saltar, com ritmo ou livremente;
• Dançar em diferentes ritmos;
• Pular entre bambolês;
• Imitar animais;
• Andar em curvas;
• Arremessar e agarrar bolas;
• Brincar de Chefinho mandou;
• Brincar de Morto-Vivo;
• Brincar de Estátua;
• Brincar de cabra-cega;

Dinâmicas

01. Teste dos três minutos

Objetivo:
Refletir sobre como o desejo de competir e se sobressair leva às vezes a uma ação precipitada.
Material: Cópias do teste e lápis ou caneta para todos os participantes.
Como Fazer:
a) Entrega-se uma cópia do teste (conf. modelo abaixo) para cada participante.
b) O teste deve ser feito com muita rapidez.
c) Os três primeiros que terminarem receberão um prêmio.
d) Quem falar, será multado.
e) Quando todos tiverem respondido o teste, faz-se urna avaliação.
Teste dos três minutos
1. Leia atentamente todos os itens antes de fazer qualquer coisa.
2. Ponha seu nome no canto superior direito da folha.
3. Faça um círculo na palavra nome do item 2.
4. Desenhe cinco pequenos quadrados no canto superior esquerdo do papel.
5. Ponha um "x' dentro de cada quadrado.
6. Faça um círculo em volta de cada quadrado.
7. Ponha sua assinatura sobre o título dessa página.
8. Logo em seguida ao título, escreva sim, sim, sim.
9. Faça um círculo no número do item 7.
1 0. Ponha um "X" no canto inferior esquerdo da página.
11. Desenho um triângulo em volta do "X" que você acabou de desenhar.
12. No verso desta página, multiplique 13 por 12.
13. Faça três buraquinhos no topo deste papel com o seu lápis ou caneta.
14. Sublinhe todos os números pares desta página.
15. Se você chegou neste ponto do teste, dê um tapinha nas costas do colega ao lado.
16. Se você acha que conseguiu fazer tudo certo até aqui, levante o braço, conte até 3 mentalmente, abaixe o braço e prossiga.
17. Com sua caneta ou lápis, dê três batidas fortes na carteira.
18. Se você é o primeiro que chegou até aqui, diga alto para todos ouvirem: "Estou na frente! Vocês precisam trabalhar mais rápido!'
19. Faça um quadrado em volta do número do item anterior.
20. Agora que você terminou de ler todos os itens cuidadosamente, faça somente o que está no item 2. Esqueça as outras instruções.

02.Dinâmica: Coração Partido

Moral: Devemos desejar aos outros o que queremos para nós mesmos.
Procedimento:
Ler o texto ou contar a história do "Coração partido"
Certo homem estava para ganhar o concurso do coração mais bonito. Seu coração era lindo, sem nenhuma ruga, sem nenhum estrago. Até que apareceu um velho e disse que seu coração era o mais bonito pois nele havia. Houve vários comentários do tipo: "Como seu coração é o mais bonito, com tantas marcas?" O bom velhinho, então explicou que por isso mesmo seu coração era lindo. Aquelas marcas representavam sua vivência, as pessoas que ele amou e que o amaram. Finalmente todos concordaram, o coração do moço, apesar de lisinho, não tinha a experiência do velho."
Após contar o texto dividir a turma em dois grupos e distribuir um recorte de coração (papel madeira dobrado ao meio e cortado em forma de coração), revistas, cola e tesoura a cada um. Os participantes deverão procurar figuras que poderiam estar dentro do coração de cada um. Fazer a colagem e apresentar ao outro grupo. Depois cada um vai receber um coração menor e será instruído que dentro dele deverá escrever o que quer para o seu coração ou o que quer que seu coração esteja cheio... “O meu coração está cheio de... “ No final o professor deverá conduzir o grupo a trocar os corações, entregar o seu coração a outro. Fazer a troca de cartões com uma música apropriada, como “Depende de nós”.

Mensagem: A pedra

O distraído nela tropeçou…
O bruto a usou como projétil.
O empreendedor, usando-a, construiu.
O camponês, cansado da lida, dela fez assento.
Para meninos, foi brinquedo.
Drummond a poetizou.
Já, David matou Golias, e Michelangelo extraiu-lhe a mais bela escultura…
E em todos esses casos, a diferença não teve na pedra, mas no homem!
Não existe ‘pedra’ no seu caminho que você não possa aproveitá-la para o seu próprio crescimento.


Um abraço, Alice Andrade

É urgente!

É urgente
Acabar com as brigas,
Acabar com o desrespeito dos pais,
Acabar com as bebida dentro de casa.
É urgente
Ter respeito pelos outros,
Destruir coisas como fome, miséria,
Morte, guerra.
É urgente
Ter um pouco de amor e compreensão,
Paz e fidelidade.
A maior urgência é a de que Jesus Cristo volte logo,
Para que as urgências se acabem.

Como elaborar provas que ajudam na aprendizagem

Uma reunião de formação vai ajudar os professores a elaborar exames cada vez mais eficientes para a avaliação dos alunos

Temida pelos alunos e questionada quanto aos resultados, a prova deixou de ser o único instrumento de avaliação usado pelo professor. Hoje, ele dispõe de outras ferramentas para verificar o conhecimento da turma. Contudo, isso não significa que a prova deva ser banida das salas de aula. Quando elaborada com precisão, pode ser uma ótima aliada para produzir um bom diagnóstico do que a turma aprendeu. O resultado de uma prova vai servir de parâmetro para que o professor aprimore seu planejamento e seu trabalho em sala de aula. Para que seja eficiente, porém, ela precisa ser preparada com cuidado e o coordenador pedagógico pode ajudar muito a equipe.
"Apesar da necessidade de tornar a avaliação contínua e diversificada, a simples observação do professor nunca é suficientemente profunda e individualizada em uma classe com dezenas de estudantes. A avaliação por escrito, portanto, sempre terá sua importância", afirma Jussara Hoffmann, autora de livros sobre o tema e uma das críticas dos testes feitos apenas para atribuir um conceito aos alunos. Jussara propõe o uso de questões cujas respostas indiquem o que cada um aprendeu e, com isso, ajudem o professor a melhorar as aulas. Cabe ao gestor responsável pela formação permanente - em geral, o coordenador pedagógico - fazer reuniões para discutir os critérios de elaboração.
O principal problema destacado por especialistas é a falta de conexão entre as provas e o dia a dia da sala de aula. "As práticas pedagógicas estão mais diversificadas. Contudo, na hora de avaliar, os professores dão para o aluno uma folha com questões que não têm nenhuma relação com as atividades que ele está habituado a fazer", afirma Jussara.
O correto é tomar como base não apenas o conteúdo ensinado em sala, mas também a forma como ele foi apresentado. Se uma turma trabalhou em duplas nas aulas e explorou as possibilidades de respostas de forma colaborativa, por exemplo, o mesmo método pode ser adotado no exame. "Não há motivo para fazer da prova uma surpresa para o grupo", afirma Beatriz Cortese, formadora do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), de São Paulo. Para ela, a melhor maneira de conferir se há a ligação entre o cotidiano da classe e as solicitações da prova é compará-la com as anotações nos cadernos.
Além de fazer a formação da equipe docente, debatendo as diversas estratégias possíveis para preparar uma boa prova, o coordenador pode avaliar uma cópia do exame antes de ele ser dado aos alunos, observando se as atividades conferem com o que foi ensinado. É interessante notar também a linguagem utilizada. O enunciado das perguntas explicita claramente o que os estudantes precisam fazer? Pegadinhas ou enigmas são inúteis, pois a equipe não terá condições de avaliar se o estudante não sabia o conteúdo ou se não entendeu o que foi pedido.
Lea Depresbiteris, doutora em Psicologia Escolar pela Universidade de São Paulo, destaca também a importância de entregar aos estudantes provas que não sejam muito fáceis nem difíceis demais. "O nível do desafio não deve ser nem tão alto que frustre o aluno, nem tão baixo que o torne desmotivado", explica. O ideal é que o exame não seja muito extenso porque a capacidade de concentração dos menores - principalmente nos primeiros anos do Ensino Fundamental - ainda está em desenvolvimento. "Aos 9 ou 10 anos, a criança costuma manter o interesse e a concentração em uma só atividade por cerca de uma hora", afirma Lea. Para evitar o cansaço, oriente os professores a mesclar perguntas objetivas e dissertativas e a pedir que todos leiam as questões no início. Os mais ansiosos certamente começarão pelas mais simples, e os que se cansam rapidamente, por sua vez, poderão responder antes as mais complexas.
O olhar do coordenador
Veja o que você deve analisar nas provas elaboradas pelos professores. Compare-as com registros dos alunos e outros materiais para saber quais conteúdos foram estudados
Identificação
A prova deve ter um espaço adequado para a identificação do aluno e a nota do professor
Regras claras
As informações para a turma devem estar em destaque. O professor deve lê-las para que todos compreendam.
Orientações para a realização da prova:
Leia atentamente todas as questões da prova na frente e no verso da folha. Avalie quais são mais fáceis e quais são mais difíceis e decida por qual você quer começar. Use lápis para o caso de você querer apagar. Se utilizar outra folha para rascunho, entregue-a para seu professor junto com a prova para ele considerar suas estratégias e não apenas o resultado.
Tempo
Nesta questão, há quatro problemas. Será que a prova não ficará muito longa? Peça ao professor que use a experiência das aulas para analisar se as crianças conseguirão manter a concentração.
Linguagem
Preste atenção nas palavras. Se o objetivo não é verificar o vocabulário, questione termos que possam ser de compreensão difícil e comprometer o entendimento.
Objetivo
A pergunta corresponde ao que o professor realmente quer avaliar? Uma questão como esta pode gerar respostas pouco esclarecedoras, como "porque fiz a conta".
Espaço
Para evitar grande número de papéis e anexos, deve-se deixar espaço suficiente entre as perguntas para rascunho e o desenvolvimento de raciocínios ou contas.
1) Resolva os problemas
- Um fazendeiro tinha 285 bois. Comprou mais 176 bois e depois vendeu 85 deles.
Quantos bois esse fazendeiro tem agora?
- Anália deve R$ 345,00 para Andréia e esta deve R$ 248,00 para Anália. Quem deve pagar a quem para que ambas as dívidas sejam saldadas? Quanto?
- Marcos, Laura e João repartem entre eles uma soma de dinheiro da seguinte maneira:
Marcos recebe o dobro de Laura. João recebe a mesma quantidade que Marcos e Laura juntos. João recebeu R$ 141,00. Que quantidade de dinheiro os três repartiram? Quanto Marcos e Laura receberam? Como você pode garantir que sua resposta está correta?
- Se eu tenho no banco R$ 6.754,00 e retiro todos os dias R$ 17,00, em quantos dias terei retirado todo o meu dinheiro?
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Familiaridade
O aluno está habituado ao conteúdo e ao tipo de questão? Para resolver esta questão, ele precisa ter trabalhado com tabelas em sala, além de ter noções de conceitos bancários.
2) Virgínia acompanha diariamente, pelo computador, o movimento de sua conta bancária. Os depósitos feitos na sua conta são lançados como créditos e os pagamentos ou retiradas são lançados como débito. Na tabela a seguir estão os lançamentos feitos em três dias do mês de março. Todos os valores estão em reais.
Março Créditos Débitos
2 25 100
5 320 50
8 42 0
O saldo inicial era zero. Qual é o saldo atual de Virgínia ao considerar esses lançamentos?
Além da resposta
A pergunta objetiva é acompanhada de outra, que pede que os alunos expliquem como pensaram - uma maneira de o professor saber o que eles já sabem para ensiná-los com base nisso.
3) Marque o número mais próximo do resultado para cada um dos cálculos abaixo e explique como você chegou a ele.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Sugestões de Atividades

1. Apresentação
Tamanho do grupo: 20 a 30 pessoas.
Tempo: 45 minutos.
Descrição: O coordenador explica que a dinâmica é feita para o conhecimento de quem é quem no grupo, e se pretende fazer apresentação a dois, para isso se formam pares desconhecidos que durante uns minutos esses pares se entrevistem, após a entrevista feita pelos pares volta ao grupo, e nisso cada pessoal fará apresentação da pessoa que foi entrevistada, não podendo fazer a sua própria apresentação. Quem estiver sendo apresentado vai verificar se as informações a seu respeito estão corretas conforme foi passada na entrevista. Termina com uma reflexão sobre a validade da dinâmica.

2. Construção do boneco
Participantes: Apenas 26 pessoas.
Tempo Estimado: 30 minutos.
Material: Pincel, tesoura e fita adesiva.
Descrição: O coordenador da dinâmica deve montar dois grupos, com 13 pessoas em cada um.
O primeiro grupo deverá montar um boneco, usando folhas de jornal, mas trabalhando em equipe. Para isso, deverá trabalhar em um canto da sala onde não possam ser visualizados pelas pessoas que não participam dos grupos.
O segundo grupo deverá montar o mesmo boneco. Cada pessoa do grupo deverá confeccionar uma parte do boneco, onde não poderão dizer para ninguém que parte é a sua e nem mostrar (para que isto ocorra é recomendado que sentem longe um dos outros). O Boneco deve ser confeccionado na seguinte ordem:
1ª pessoa: cabeça.
2ª pessoa: orelha direita.
3ª pessoa: orelha esquerda.
4ª pessoa: pescoço.
5ª pessoa: corpo (tronco).
6ª pessoa: braço direito.
7ª pessoa: braço esquerdo.
8ª pessoa: mão direita.
9ª pessoa: mão esquerda.
10ª pessoa: perna direita.
11ª pessoa: perna esquerda.
12ª pessoa: pé direito.
13ª pessoa: pé esquerdo.
Dar um tempo de aproximadamente 10 minutos para a montagem dos bonecos. Os participantes do segundo grupo não poderão ser visualizados, de modo que irão confeccionar partes de tamanhos diferentes, porque não trabalharam em equipe.
Pedir para as equipes montar na parede, com a ajuda de uma fita adesiva, seus respectivos bonecos.
Conseqüências:
A 1ª equipe terá um boneco mais uniforme, formado de partes proporcionais;
A 2ª equipe, por não terem trabalhado juntos. Fez seu boneco com braços, pernas e outros membros de tamanho desproporcionais.
Pedir para os grupos falarem o que observaram, bem como as pessoas que não participaram dos grupos, e que conclusão tiraram disso tudo.

3. Nome perdido
Participantes: Indefinido.
Tempo Estimado: 25 minutos.
Material: Um crachá para cada pessoa do grupo e um saco ou caixa de papelão para colocar todos os crachás.
Descrição: O coordenador devera recolher todos os crachás colocar no saco ou na caixa; misturar bem todos estes crachás, depõe dê um crachá para cada pessoa. Esta deverá encontrar o verdadeiro dono do crachá, em 1 minuto.
Ao final desse tempo, quem estiver ainda sem crachá ou com o crachá errado, azar! Porque terá que pagar uma prenda.

4. Pessoas balões
Participantes: Indefinido.
Tempo Estimado: 15 minutos.
Material: Um balão cheio e um alfinete.
Descrição: O coordenador deve explicar aos participantes por que certas pessoas em determinados momentos de sua vida, se parecem com os balões:
Alguns estão aparentemente cheios de vida, mas por dentro nada mais têm do que ar;
Outros parecem ter opinião própria, mas se deixam lavar pela mais suave brisa;
Por fim, alguns vivem como se fossem balões cheios, prestes a explodir; vasta que alguém os provoque com alguma ofensa para que (neste momento estoura-se um balão com um alfinete) "estourem".

Pedir que todos dêem sua opinião e falem sobre suas dificuldades em superar críticas e ofensas.


5. Dois Círculos
Participantes: Indefinido, mas é importante que seja um número par de pessoas.
Se não for o caso, o coordenador da dinâmica pode requisitar um “auxiliar”.
Tempo Estimado: 30 minutos.
Material: uma música animada, tocada ao violão ou com gravador.
Objetivo: motivar um conhecimento inicial, para que as pessoas aprendam aos menos o nome das outras antes de se iniciar uma atividade em comum.
Descrição: formam-se dois círculos, um dentro do outro, ambos com o mesmo número de pessoas. Quando começar a tocar a música, cada círculo gira para um lado. Quando a música pára de tocar, as pessoas devem se apresentar para quem parar à sua frente, dizendo o nome e alguma outra informação que o coordenador da dinâmica achar interessante para o momento.
Repete-se até que todos tenham se apresentado. A certa altura, pode-se, também, misturar as pessoas dos dois círculos para que mais pessoas possam se conhecer.
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6. Memorizar nomes (apresentação)

Objetivos: Memorizar os nomes dos membros de um grupo. Integrar melhor o grupo favorecendo o conhecimento mútuo.

Procedimentos: É bom que todos estejam em círculo.
Cada um dirá seu próprio nome acrescentando um adjetivo que tenha a mesma inicial seu nome. Por exemplo: Ricardo risonho.
O seguinte repete o nome do companheiro com o adjetivo e apresenta-se acrescentando um adjetivo ao próprio nome. E assim sucessivamente. Por exemplo: Ricardo risonho, Ana alegre, Mário moreno ....
Ao final partilha-se a experiência: como cada um se sentiu ao dizer o próprio nome, o adjetivos, etc..
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7. Minha outra metade está em você

Objetivos: Promover a aproximação das pessoas do grupo, incentivar o diálogo e novas amizades.

Material: Cartelas de cores variadas, tamanho aproximadamente de 10 x 15 cm, em número suficiente, de modo a não faltar prá ninguém.
Escrever em cada cartela, uma frase significativa (pode ser parte de uma música, versículo bíblico, um pensamento, uma palavra apenas, etc.)
Exemplos:
“Eu sem você, só sou desamor.”
“Você é especial para mim.”
“Nada se compara à nossa amizade.”
“Amigo é coisa prá se guardar...”
Cortar as cartelas ao meio, de modo que a frase fique dividida.

Processo: Inicia-se com a distribuição das duas metades das cartelas, tendo o cuidado para que todos recebam.
Estabelecer um tempo para as pessoas procurarem suas metades.
À proporção que cada dupla se encontrar, procurará um lugar para conversar: o ponto de partida é a frase escrita na cartela.
Após dez minutos, mais ou menos, o facilitador solicita que algumas duplas falem sobre a experiência ( o que sentiram como foi o encontro, etc.).
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8. Posso entrar?

Objetivos: Promover o entrosamento dos membros do grupo que estiverem mais “deslocados” e levar os participantes a refletirem sobre as razões que levam um grupo a ser “fechado”, de difícil acesso.

Material: Não é necessário.

Processo: Uma vez percebido quem está deslocado no grupo, o facilitador orienta a formação de um círculo ( ou mais de um, se for o caso), onde os participantes ficam com os braços entrelaçados fortemente.
As pessoas que irão formar o círculo deverão ser convidadas uma a uma, justamente para deixar de fora aquelas que irão tentar entrar no círculo.
Após a formação do círculo, cada pessoa que estiver fora vai tentar entrar.
A função dos que estiverem formando o círculo é não permitir, sob hipótese nenhuma, a entrada do “intruso” no círculo.
Tendo conseguido ou não, o facilitador deve substituir a pessoa que tentou entrar no círculo (se for mais de uma que ficou sentada), até que todas tenham participado.
Ao final, todos sentam no chão e é aberto espaço para o questionamento:
Quais os sentimentos experimentados durante o exercício?
Qual a sensação de não ser escolhido para participar do círculo?
O que você sentiu ao não conseguir entrar no grupo?
O que você sentiu ao conseguir?
Durante o questionamento, o facilitador deve (se não tiver acontecido) promover o entrosamento, de forma calorosa, dessa(s) pessoa(s) ao grupo.
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9. Relâmpago

Objetivos: Desfazer as “panelinhas” , formar novas parcerias e amizades e descontrair e “acordar” o grupo.

Material: Não é necessário.

Processo: O facilitador solicita que peguem suas ‘bagagens” ( bolsas, material, pastas, etc.).
“Observe e grave quem é a pessoa que está à sua direita e à sua esquerda.
Vou contar, até cinco e todos deverão trocar de lugar, de modo que ninguém fique perto de quem estava antes.
Quem se sentar por último paga uma prenda.”
Quando estiverem novamente acomodados:
“ Cumprimente e dê boas vindas ao seu novo vizinho.”

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10. Caixinha de surpresas

Objetivos: Despertar e exercitar a criatividade do grupo.

Material: Caixinha com tiras de papel onde se deve escrever previamente algumas tarefas engraçadas, som com cd ou gravador.

Processo: Formar um círculo. A caixinha deverá circular de mão em mão, até que o som da música pára simultaneamente.
Aquele que estiver com a caixinha no momento em que a música parar, deverá tirar de dentro da caixinha uma papeleta coma tarefa e executá-la.
Continuar a brincadeira até enquanto estiver interessante.
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11. Procurando um coração...
Material Necessário: Corações de cartolina cortados em duas partes de forma que uma delas se encaixe na outra. Cada coração só poderá encaixar em uma única metade.
Distribuir os corações já divididos de forma aleatória. Informar que ao ouvirem uma música caminharão pela sala em busca de seu par. Quando todos encontrarem seus pares, o educador irá parar a música e orientar para que os participantes conversem.
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12. Eu sou... e você, quem é?

Formar uma roda, tomando o cuidado de verificar se todas as pessoas estão sendo vistas pelos demais colegas. Combinar com o grupo para que lado a roda irá girar. O educador inicia a atividade se apresentando e passa para outro. Por exemplo: "Eu sou João, e você, quem é?" "Eu sou Márcia, e você, quem é?" "Eu sou Lívia, e você quem é?"
A dinâmica pode ser feita com o grupo sentado sem a roda girar.
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13. Dinâmica: casa, morador e terremoto

Objetivo: cooperação, atenção, agilidade e descontração; Material: nenhum; Intensidade: moderada;
Desenvolvimento: formar trios, mais 1 ou 2 pessoas que devem ficar de fora dos trios; O animador pede que sejam formados trios, sendo que em cada trio ficam duas pessoas uma de frente para outra de mãos dadas e uma terceira pessoa no meio das duas . Após formados todos os trios, terá que sobrar uma ou duas pessoas. O animador vai descrevendo os papéis de cada um. Aqueles que estão no trio, no meio das duas pessoas serão os MORADORES, os que estão de mãos dadas serão as CASAS e aquele que sobrou deverá, após o comando, fazer parte de uma CASA ou ser um MORADOR.
Os comandos:
1º) Quando o animador falar MORADOR, os MORADORES de cada trio deverão sair de suas CASAS e procurar outra CASA, aquele que estava de fora vai aproveitar para procurar uma nova CASA.
2º) Quando o animador falar CASA, as CASAS deverão deixar seus MORADORES e procurar outro MORADOR, mas só pode sobrar uma pessoa, se sobrar duas pessoas os integrantes da CASA poderão virar um MORADOR.
3º) Quando o animador falar TERREMOTO aí vai ser uma bagunça geral, tanto os MORADORES quanto as CASAS deverão se desmanchar por completo e formar novas CASAS e novos MORADORES.

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14. A viagem
Objetivos:
•Levantar as expectativas dos alunos em relação ao ano letivo;
•Acolher o novo grupo;
•Ornamentar a sala de aula de maneira significativa.
Procedimento:
•O professor afixa na parede da sala um painel com uma paisagem de fundo. No mesmo deve estar escrito: Sejam bem-vindos à viagem do saber!
•A paisagem de fundo pode ser: marítima, celeste, florestal, etc.

•A proposta é construir o painel com o grupo.
•Sendo paisagem marítima, propor que cada aluno faça a dobradura de um barco e imaginem a viagem decorando-o livremente e escrevendo uma palavra ou frase o que espera alcançar durante a mesma, ou seja, quais são suas expectativas em relação ao ano letivo.
•Sendo celeste podem ser confeccionados pequenos aviões de papel.
•O fundo florestal permite que cada um escolha um animal ou planta com o qual se identifica e construa da mesma forma: dobrando, recortando, colando...
•O importante é que os alunos expressem seus sentimentos e desejos. Com tudo pronto oportunizar um momento agradável onde cada um prenderá o que construiu no painel de boas-vindas interativo, apresentando-se à turma.
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15. Balões Mágicos (dinâmica)

Separe um balão e um pedaço de papel para cada aluno.
Peça para cada criança escrever seu nome no papel e colocá-lo dentro do balão.
Todos deverão encher o balão e quando terminarem a proposta é que brinquem um pouco, jogando os balões para cima, deixando que se misturem com os outros...
Ao sinal da professora cada um deverá pegar um balão e estourar.
Depois que virem o nome do colega que pegaram, cada aluno irá fazer um crachá para ele, desenhando o que quiser. Para tal é necessário deixar material à disposição dos alunos (em uma mesa na sala) giz de cera, canetinhas hidrocor, cola colorida, tintas, retalhos, etc. Ao findar da brincadeira, cada criança irá revelar quem é seu "colega secreto" e escrever o nome.

Variante: Essa proposta também pode ser realizada em alguma aula de arte, onde ao invés de fazer um crachá para o colega, o aluno simplesmente fará um desenho que ache a cara do colega...

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16.Escravos de Jó (descontração)

Formar um círculo - todos de pé cantarão a música escravos de Jó, porém ao invés de moverem algum objeto o movimento será feito com o próprio corpo.
Combinar antecipadamente que o movimento se dará através de pulos com os dois pés juntos iniciando para a direita.

Objetivo: o entrosamento para o sucesso das atividades.
Então ao cantar:
Escravos de Jó – pular para a direita
jogavam caxangá - pular para a direita
Tira - pular para a esquerda
põe, - pular para a direita
deixa ficar... - ficar parado
Guerreiros – pular para a direita
com guerreiros- pular para a direita
fazem zigue - pular para a direita
zigue – pular para a esquerda
zá – pular para a direita
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17.Grande Abraço (dinâmica)

Coloque uma música de fundo e peça para que os alunos andem aleatoriamente.
Sem seguida peça para que formem duplas e após pedir para que se abracem. Devem voltar a caminhar só que agora em duplas. Como próximo comando pedir para que as duplas se abracem formando grupos de quatro integrantes e assim sucessivamente até formar um grande abraço com toda a turma.
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18.Espírito de Equipe


Objetivo: confiança que temos que ter no amigo, espírito de equipe e valorização de pessoas.

Pedir para o grupo se posicionar um de costas para o outro, ombro a ombro. Em seguida pedir para que cada dupla se abaixe até o chão sem colocar as mãos no chão. Alguns vão cair, outros vão conseguir.
Fechar falando da confiança que temos que ter no amigo, sobre o espírito de equipe e valorização das pessoas.
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19.Saco surpresa

Idade = De 6 a 8 anos
Material = Saco de pano, canetão preto, papel canson, contact e tesoura.
Atividade
O professor deverá recortar quadrados de 5cm por 5cm e dento deles escrever em letras grandes os encontros consonantais: bl, br, cl, cr, dr, fl, fr, gl, gr, pl, pr, tl, tr, vr e os dígrafos: ch, lh, nh, rr, ss, gu, qu, sc, sç, xc. Após isso passar contact em cima dos quadrados e colocá-los em um saco. O professor irá passar o saco e cada criança deverá pegar um cartão, ela deverá dizer uma palavra que tenha ou o encontro consonantal ou o dígrafo. Se acertar marca um ponto, se erra não marcará nada.
Objetivos:
- Integrar a sala;
- Atenção;
- Percepção auditiva;
- Percepção visual;
- Imaginação;
- Aquisição de linguagem.

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20.Obstáculos com garrafas

Idade = 3 a 6 anos
Material = Garrafas de 2 litros de Coca-Cola, àgua, anelina, glitter.
Atividade
O professor deverá pedir para cada aluno trazer de casa uma garrafa de Coca-Cola, juntos encherão a garrafa de àgua, colocarão anelina e glitter. As garrafas ficarão coloridas e brilhantes, servirá também para trabalhar cores com as crianças, mas o objetivo delas é fazer de obstáculos. O professor colocará as garrafas na disposição que quiser em zig-zag ou formando uma reta dando um espaço entre elas para que as crianças possam passar por elas. Uma de cada vez elas deverão andar desviando dos obstáculos, depois correrem, após isso o professor deve formar duplas que irão correr de mãos dadas e por último formar um trem que passará pelo mesmo caminho que fizeram ora sozinhos, ora acompanhados.
Objetivos:
- Integrar o grupo;
- Percepção visual;
- Observação;
- Atenção;
- Coordenação motora ampla;
- Orientação espacial.
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21. Olho mágico

Idade = A partir dos 3 anos
Material
= Papel cartão, figuras de animais objetos, brinquedos, etc.
Atividade
A professora deverá fazer um buraco bem pequeno no centro do papel cartão, em seguida colocará a figura embaixo do papel cartão, deixando a mostra só uma parte, as crianças tentarão adivinhar o que é o nome do que está debaixo do papel, ou seja, conseguir adivinhar a figura através do buraco.

Objetivos:
- Percepção visual;
- Coordenação visual e manual;
- Destreza manual;
- Observação;
- Imaginação;
- Fazer comparações;
- Reconhecimento de formas.
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22.Ordens contrárias

Idade = A partir dos 6 anos
Atividade
O condutor deve colocar as crianças enfileiradas na posição horizontal e dar ordens para as crianças, porém as crianças devem fazer exatamente o contrário que o condutor mandar, se alguma criança obedecer a ordem será eliminada.
Objetivos:
- Integração da sala;
- Atenção;
- Rapidez;
- Agilidade;
- Compreensão;
- Percepção auditiva.
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23. Palavra chave

Idade = 3 a 6 anos
Atividade
O professor deverá falar uma palavra chave, ele contará uma história, todas as vezes que está palavra for dita as crianças deverão bater palmas ou outro som a ser determinado pelo condutor.
Objetivos:
- Integrar a sala;
- Atenção;
- Percepção auditiva;
- Lingüagem oral.

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24. Palavra surpresa

Idade = 9 a 12 anos
Material = Nenhum
Atividade
O professor deve colocar um aluno para fora da sala. Os que permanecerem vão escolher uma palavra (concreta ou abstrata), depois que todos souberem qual é a palavra o aluno que estava fora da sala deve entrar e fazer perguntas aos colegas para poder adivinhar qual a palavra escolhida, porém, os alunos só poderão responder "sim ou não". O aluno ganhará um ponto se acertar a palavra e retornará ao seu lugar se após 3 tentativas ele não descobrir a palavra secreta. OBS: Se a classe for muito numerosa o aluno só poderá perguntar uma vez para cada aluno, mas se a classe for pequena o professor deve conduzir o final das perguntas.

Objetivos:
- Integração do grupo;
- Imaginação;
- Concentração;
- Habilidade em memorizar dados;
- Capacidade de dedução.
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26. Palavras ao vento

Idade = A partir dos 9 anos
Atividade
Um aluno escreverá uma palavra bem lentamente no ar, os outros alunos deverão descobrir que palavra ele escreveu. Quando ele terminar, cada aluno na sua vez dirá o que ele escreveu, para cada aluno que acertar marcará um ponto, se caso ninguém acertar, o aluno não passa a sua vez e continua a escrever, mas se alguém acertar ele passará sua vez para o próximo.

Objetivos:
- Integrar a sala;
- Observação;
- Atenção;
- Percepção visual;
- Imaginação.
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27. Palavras escondidas

Idade = 5 a 7 anos
Atividade
O professor deverá pedir aos alunos que pensem em uma palavra e que dentro dela contenha outra, por exemplo:
MAMÃO - MÃO
CARVALHO - ALHO
METALÚRGICO - METAL.
O professor deverá estipular 2 minutos para eles pensarem, para os alunos que acertarem 1 ponto, os que não conseguir pagarão uma prenda.
Objetivos:
- Integrar a sala;
- Percepção auditiva;
- Atenção;
- Análise.
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28. Palavras na sequência

Idade = 6 a 10 anos
Atividade
As crianças devem estar dispostas da maneira que quiserem. Uma criança falará o nome de um objeto, a seguinte fala o mesmo e acrescenta mais um e assim consequentemente, elas não podem alterar a ordem da palavras e nem repeti-las, se isso ocorrer a criança que errar sai do jogo e espera o fim para retornar.

Objetivos:
- Integrar o grupo;
- Atenção;
- Memorização;
- Percepção auditiva;
- Seqüência.
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29. Palavras proibidas

Idade = 9 a 12 anos
Atividade
O professor deve falar a classe quais são as palavras proibidas que será: não, sim e porque. Vai escolher um aluno que vai ser interrogado pelos demais colegas, que irão fazer perguntas que induzirá a criança interrogada a falar as palavras proibidas, quando este errar deverá pagar uma prenda e dar a vez a outro colega.
Objetivos
- Integração do grupo;
- Atenção;
- Observação;
- Elaboração de perguntas;
- Raciocínio;
- Percepção auditiva;
- Pensamento crítico;
- Aquisição de linguagem.
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30. Para que serve

Idade = 4 a 7 anos
Material = Nenhum
Atividade
O professor deverá imaginar um objeto e fazer a seguinte pergunta: Este objeto serve para pintar ? As crianças deverão tentar adivinhar dizendo os objetos que lhe vier a mente: canetinha, lápis de cor, giz de cera, pincel, etc. O professor deverá fazer várias perguntas, dificultando na medida do possível. O aluno que acertar ganhará um ponto, vencerá o que tiver mais pontos.
Objetivos:
- Integrar o grupo;
- Imaginação;
- Linguagem oral.
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31. Passagem pelos vãos

Idade = A partir dos 6 anos
Material = Garrafas de plástico vazias e uma bola.
Atividade
O condutor deverá colocar as garrafas de plástico a uma boa distância uma da outra (dependendo da habilidade dos jogadores), em uma reta paralela. Os jogadores deverão jogar a bola rastejando no chão e tentar não atingir as garrafas de plástico, as crianças que conseguirem mais vezes passar pelos vãos das garrafas ganharão o jogo.
Objetivos:
- Integrar o grupo;
- Coordenação visomotora;
- Coordenação motora;
- Atenção;
- Orientação espacial;
- Precisão no arremesso.