sábado, 23 de janeiro de 2010

Temas relevantes discutidos no Curso de Formação de Professores em Tecnologias de Informação e Comunicação Acessíveis( UFRGS)

Explorando navegadores

A necessidade de comunicar é inerente ao ser humano, atuando como catalisadora do desenvolvimento de tecnologias cada vez mais poderosas que promovem sistemas de comunicação mais amplos. E a educação, dependendo tão fortemente da comunicação, termina sendo profundamente influenciada e transformada nesse incessante afluxo tecnológico.

A escola já não é mais a única referência para a transmissão do conhecimento. Na era da informática, os educandos trazem para as salas de aulas suas novidades pesquisadas na internet, impondo ao educador a necessidade de conhecer e entender o funcionamento dessas novas tecnologias e de utilizar como eficientes coadjuvantes pedagógicos. Surgem, assim, novas formas de fazer educação.

Assim, cabe então, o papel do educador de mediar e direcionar o educando ao aprendizado. Isto exigirá do professor permanente atualização. E, mediante aos programas gratuitos de computador, especialmente criados para a pesquisa, chamados navegadores, e com as inúmeras possibilidades de sites é que se faz necessário delimitar o objeto a ser pesquisado.
Para realizar a atividade proposta, utilizei o Google, pelo fato de já ser o site de busca que utilizo normalmente e também por considerá-lo um ótimo site, que localiza na rede as informações desejadas.
Achei bem interessante essa atividade porque tinha o mínimo de conhecimento sobre essa forma de busca, detendo-me apenas ao uso da aspas como forma de viabilizar a busca.
Iniciei a pesquisa utilizando as dicas propostas na atividade e ao seguir as dicas, o número de páginas foi reduzindo, facilitando a busca. Primeiro digitei “educação”, número de páginas -16.800.000; em seguida digitei: “informática na educação”, com aproximadamente 1.050.000; depois “informática na educação + especial”, com 356.000 páginas e finalmente “informática na educação + especial – software” e o número foi ainda menor, com 190.000 páginas.
Testando com outras palavras como “tecnologia”, “tecnologia na educação”, “tecnologia na educação + assistiva” e “ tecnologia na educação + assistiva – DosVox” notei que o número de resultados reduzia a cada combinação das “dicas” de pesquisa e vi que a última foi a que teve um número de páginas passível de ser visualizado. Partindo desse entendimento, é que faz-se necessário que o professor saiba mediar a busca de informações dos educandos através dessa poderosa ferramenta de busca.



O USO DA COMUNICAÇÃO AUMENTATIVA E ALTERNATIVA - CAA

A fala é a forma mais utilizada pelas pessoas para se comunicarem. Porém, muitas pessoas são incapazes de se comunicarem através dela por várias razões, seja, por um acidente, por uma doença ou por um problema na sua formação. Independente da causa, a pessoa vive uma situação limitada, inclusive para as pessoas com as quais convive. E, por se tratar de pessoas incapazes de falar ou de casos em que a fala não é suficiente para preencher as funções comunicativas, necessita de um modo de comunicação não-oral como complemento ou substituto da fala.
Através da tecnologia assistiva, surge a Comunicação Aumentativa e Alternativa - CAA como um instrumento de fundamental importância que veio proporcionar a essas pessoas mais independência nas situações comunicativas, ampliando sua interação na família, na escola, no trabalho e na comunidade em geral.
Os elementos que fazem parte dos sistemas de CAA são recursos que apoiam como complemento ou substituto os modos de comunicação existentes,entre eles podemos citar os objetos reais, as miniaturas, os objetos parciais, as fotografias e os símbolos gráficos, bem como os de alta tecnologia. Para tanto, para fazermos uso desses recursos é preciso estarmos atentos se os mesmos estão de acordo com as habilidades físicas e cognitivas e se estão inseridos no contexto comunicativo do aluno.
Feita a proposta do estudo da CAA, achei muito interessante, pois apesar de termos um aluno que necessita do recurso (prancha) pouco uso faz, precisando assim de incentivo, uma vez que demonstra ter vergonha de usá-la. Vejo assim que precisamos criar formas de incentivá-lo a usar sem nenhum constrangimento, oferecendo-lhe oportunidades de interagir com os outros.
Ao concluir, posso dizer que a CAA é uma área de extrema relevância, mas é preciso que todas as pessoas (que utilizam ou que convivem com) saibam utilizar e aproveitem esses recursos de comunicação em todos momentos, aptando-se às necessidades do aluno. Assim, implementamos esses recursos, atendendo as necessidades especiais, tornando-as assim pessoas verdadeiramente inclusas na sociedade.
Particularmente posso afirmar, que senti certa “dificuldade” em desenvolver tal atividade por ser usuária da fala e a ação não ser simultânea aos meus pensamentos, sendo perceptível a dificuldade que algumas pessoas têm em adaptar-se ao uso de tais recursos.

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